sexta-feira, 15 de junho de 2012

A dança nas escolas


Envolvendo conteúdos de técnica clássica, sensibilização musical, história da dança e criatividade. A dança nas escolas vem oferecer aos alunos das redes publicas de ensino, propostas de dança que efetivamente contribuam para construção da cidadania e que de outra forma a grande maioria jamais teria acesso. O objetivo é enfatizar a necessidade de reconhecimento e valorização da dança em situação escolar como conhecimento, percepção e processo criativo complementando a ação educacional e oferecendo aos alunos o conhecimento da dança não presente em seu cotidiano. As mudanças apresentadas pelas crianças e adolescentes são visíveis, comprovadas por pais, professores e diretores das escolas, os alunos se mostram interessados por estar com uma boa aparência, preocupação em estar em dia com os deveres da escola, motivados a participarem das festividades escolares com as apresentações.

Alguns videos para vocês

 


 

Sara Fontes

Desde 1982, no dia 29 de abril, comemora-se o dia internacional da dança, instituído pela UNESCO em homenagem ao criador do balé moderno, Jean-Georges Noverre.
A Dança é a arte de mexer o corpo, através de uma cadência de movimentos e ritmos, criando uma harmonia própria.
Não é somente através do som de uma música que se pode dançar, pois os movimentos podem acontecer independente do som que se ouve, e até mesmo sem ele.
A história da dança retrata que seu surgimento se deu ainda na Pré-História, quando os homens batiam os pés no chão. Aos poucos, foram dando mais intensidade aos sons, descobrindo que podiam fazer outros ritmos, conjugando os passos com as mãos, através das palmas.
O surgimento das danças em grupo aconteceu através dos rituais religiosos, em que as pessoas faziam agradecimentos ou pediam aos deuses o sol e a chuva. Os primeiros registros dessas danças mostram que elas surgiram no Egito, há dois mil anos antes de Cristo.
Mais tarde, já perdendo o costume religioso, as danças apareceram na Grécia, em virtude das comemorações aos jogos olímpicos.
O Japão preservou o caráter religioso das danças. Até hoje, elas são feitas nas cerimônias dos tempos primitivos.
Em Roma, as danças se voltaram para as formas sensuais, em homenagem ao deus Baco (deus do vinho), e dançava-se em festas e bacanais.
Nas cortes do período renascentista, as danças voltaram a ter caráter teatral, que estava se perdendo no tempo, pois ninguém a praticava com esse propósito. Praticamente daí foi que surgiram o sapateado e o balé, apresentados como espetáculos teatrais, onde passos, música, vestuário, iluminação e cenário compõem sua estrutura.
No século XVI surgiram os primeiros registros das danças, em que cada localidade apresentava características próprias. No século XIX surgiram as danças feitas em pares, como a valsa, a polca, o tango, dentre outras. Estas, a princípio, não foram aceitas pelos mais conservadores, até que no século XX surgiu o rock’n roll, que revolucionou o estilo musical e, consequentemente, os ritmos das danças.
Assim como a mistura dos povos foram acontecendo, os aspectos culturais foram se difundindo.
O maracatu, o samba e a rumba são prova disso, pois através das danças vindas dos negros, dos índios e dos europeus esses ritmos se originaram.
Hoje em dia as danças voltaram-se muito para o lado da sensualidade, sendo mais divulgadas e aceitas por todo o mundo. Nos países do Oriente Médio a dança do ventre é muito difundida; e no Brasil, o funk e o samba são populares. Além desses, o strip-tease tem tido grande repercussão, principalmente se unido à dança inglesa, pole dance, também conhecida como a dança do cano.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Flamenco



O flamenco é a música e a dança espanhola cujas origens remontam às culturas ciganas e mourisca, com influência de árabes e judeus. A cultura do flamenco é associada principalmente à região da Andaluzia na Espanha, e tornou-se um dos símbolos da cultura espanhola. O “novo flamenco” é uma variação recente do flamenco que sofreu influências da música moderna, como a rumba, a salsa, o pop, o rock e o jazz.

 

Samba


O samba é um genero musical, do qual deveria um tipo de dança, de raízes africanas surgido no Brasil e considerado uma das principais manifestações culturais populares brasileiras. Dentre suas características originais, está uma forma onde a dança é acompanhada por pequenas frases melódicas e refrões. No Brasil, acredita-se que o termo “samba” foi uma corruptela de “semba”(umbigada), palavra de origem africana – possivelmente oriunda de Angola ou Congo, de onde vieram à maior parte dos escravos para o brasil.

Sapateado



Sapateado é um estilo de dança, originalmente irlandesa, na qual os dançarinos produzem sons sincopados, ritmados com os pés. Desenvolveu-se a partir do período da primeira Revolução Industrial. Os operários costumavam usar tamancos(clogs) para isolar a umidade que subia do solo e, nos períodos livres, reuniam-se nas ruas para exibir sua arte: quem fizesse o maior e mais variado número de sons com os pés, de forma mais original, seria o vencedor.

Frevo




É a dança e a música típica do carnaval de Rua em Recife/Olinda no nordeste do país. Esta dança é muito rítmica com coreografia individual e passos rápidos. As dançarinas vestem roupas coloridas e carregam um pequeno guarda-chuva. Originalmente, esta dança não usou nenhumas letras, mas confiou unicamente no som dos instrumentos.

Axé



É um jeito de música e dança mui popular com originem em Salvador Bahia. A palavra vem de um cumprimento ritual do sentido de boas vibrações, que estava usado nos cultos de Candomblé e Umbanda. Axé é a dança do carnaval da Bahia e domina todos os aspectos da cultura popular baiana. Seu rico visual é único no mundo por sua mistura da ginga, dos sorrisos, paqueras, relances, rostos, vozes, corpos, e cores do povo baiano.

Candomble



Os movimentos contam e mostram as palavras das cantigas e as características da personalidade dos orixás. A troca da coreografia acontece quando se tira outra cantiga. A forma coreográfica de algumas danças repete-se. Os dançarinos rodam em torno de um centro, ao tempo em que rodam também sobre si mesmos num duplo movimento de rotação e translação. A forma do circula na africa representa a grande mãe

Tango



Originariamente, o tango nasce no final do século XIX de uma mistura de vários ritmos provenientes dos subúrbios de Buenos Aires. Esteve associado desde o princípio com bordéis e cabarés, âmbito de contenção da população imigrante massivamente masculina. Devido a que só as prostitutas aceitariam esse baile, em seus começos era comum que o tango fosse dançado por um casal de homens.

Dança do ventre




A dança do ventre é uma famosa dança praticada originalmente em diversas regiões do Oriente Médio e da Ásia Meridional. De origem primitiva e nebulosa, datada entre 7000 e 5000 a.C,[1] seus movimentos aliados a música e sinuosidade semelhante a uma serpente foram registrados no Antigo Egito, Babilônia, Mesopotâmia, Índia, Pérsia e Grécia, e tinham como objetivo preparar a mulher através de ritos religiosos dedicados a deusas para se tornarem mães. Com a invasão dos árabes, a dança foi propagada por todo o mundo. É composta por uma série de movimentos vibrações, impacto, ondulações e rotações que envolvem o corpo como um todo.[5] Na atualidade ganhou aspectos sensuais exóticos, sendo excluída de alguns países árabes de atitude conservadora.

Break dance


Vem da cultura hip hop que é formada pelo grafite (arte de desenhar), rap (música) e o break dance (dança) cultura criado por afro-americanos e latinos na década de 1970 nos estados unidos. Ele é parecido com o estilo de dança de rua. O break dance geralmente é dançado ao som do rap (hip hop). Inicialmente, o breakdance era utilizado como manifestação popular e alternativa de jovens para não entrar em gangues de rua, que tomavam Nova Iorque em meados da década de 1970.[1] Atualmente, o breakdance é utilizado como meio de recreação ou competição no mundo inteiro. No brasil é chamado de soul

Ballet contemporânea



Neste estilo de dança a coreografias começam a ter ideologias diferentes. Não há mais uma história que segue uma seqüência de fatos lógicos, mas sim muitos passos do ballet clássico misturados com sentimentos

Ballet clássico



 As origens do balé surgiram em celebrações públicas italianas e francesas nos séculos XV, XVI e XVII. Onde o bailarino devidamente trajado dramatizava alguma historia, e era assistido pela corte. O bale clássico surgi numa época de intriga entre os dançarinos russos e italianos, que disputavam o título de melhor técnica do mundo. Procura-se sempre incorporar seqüências complicadas de passos, esse estilo de dança e um conjunto de giros e movimentos que se adaptem com a história e façam um conjunto perfeito.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Héteros falam do preconceito em dançar balé


Por Leandro de Paula em 16/05/2007 às 18h02
Balé. Quem nunca ouviu alguém dizer que isso é “coisa de menina” ou ainda “menino bailarino só pode ser viado” ? Pois é. Além de encarar uma maratona de treinos todos os dias, os garotos que decidem fazer balé ainda precisam lidar com outro problema: o preconceito.
Visto como uma atividade específica para mulheres, o balé fascina meninos adolescentes que sonham um dia viver para dançar. Hélio conheceu o balé aos 12 anos. Pela dedicação e responsabilidade, acabou ganhando uma bolsa para estudar em uma escola no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. Hoje, após cinco anos, ele relembra sua trajetória: “Muitos amigos meus pararam de falar comigo. Diziam que eu era gay, que não podiam andar comigo porque eu fazia balé”, afirma Hélio, que não se arrepende de nada, muito pelo contrário, até se orgulha por ter passado e estar passando por tudo isso. O professor de dança Juan Pablo também tem história para contar. Juliana, que também é bailarina, tinha dúvidas sobre a sexualidade do namorado e a primeira pergunta feita a ele foi se Juan era “bem resolvido”. Juan não perdeu o rebolado e categoricamente disse que era “bem resolvido até demais”. “O preconceito existe sim, mas o bailarino hétero pega muito mais menina do que os caras por aí”, acredita Juliana. Apesar do otimismo dos depoimentos acima, Nelma Darzi, professora e dona de uma academia de dança no Rio, mostra que o preconceito continua enraizado. “Eu criei rapazes que entraram aqui na faixa dos oito anos de idade. E, realmente, eles tinham gestos muito femininos. Mas, aqui dentro da escola, por conta do carinho das pessoas, e por cobrarem essa posição de que você é um menino, você é um rapaz e seu papel tem que ser de homem e não de moça, eles foram modificando esse gestual efeminado, adquirindo uma postura masculina”. O jovem Matheus também confirma o estigma carregado pelos bailarinos. Praticante de futebol, ele conta que quando decidiu trocar as chuteiras pelas sapatilhas, família e amigos se surpreenderam. “Minha mãe nunca se intrometeu, mas uma vez ela perguntou se era isso mesmo que eu queria fazer e se não estava virando viado”, revela o jovem.

A dança que venceu preconceitos

 

Bailarinos contam como superaram preconceitos para conseguir realizar o sonho de brilhar nos palcos pelo balé
Por Lilian Burgardt, de Joinville (SC)
Piadinhas na escola, na rua e, às vezes, dentro de casa. Quem disse que vida de bailarino é fácil? Os que conseguem brilhar nos palcos dançando sozinhos ou ao lado de pequenas estrelas que ficam na ponta dos pés já são, sobretudo, vencedores. Especialmente em um país como o Brasil, onde, infelizmente, o preconceito é muito forte.
Edinaldo Louzardo, de 19 anos, também bailarino de São Paulo, conta que, embora para ele as coisas tenham acontecido de forma um pouco diferente, mesmo assim nunca foram motivo para fazê-lo desistir dos palcos. "Comecei a dançar ao ver minhas duas irmãs no ballet", diz. "Em casa, não tive problemas não, minha família me apoiou bastante", lembra. Já na escola, assim como com Felipe, as coisas foram bem diferentes. "Piadinhas de mau-gosto e comentários desagradáveis são inevitáveis", afirma.
Para ele, que desde pequeno sentia que levava jeito para o ballet, especialmente por causa da flexibilidade que tinha, com o tempo as pessoas passam a ver que a dança não é uma coisa exclusiva para mulheres "por assim dizer" e passam a respeitar sua opção. "Mesmo na escola, elas passam a te respeitar pelos resultados do seu trabalho e aí tudo melhora", ressalta.
No entanto, nem todos os bailarinos têm a mesma sorte e, quando o preconceito está dentro de casa, a situação se complica. Bruno Cayses, de 20 anos, entrevistado nos bastidores antes de entrar em cena disse que, em sua casa, o apoio dos familiares por seu interesse pelo ballet demorou certo tempo. "Nos primeiros seis meses foi bem difícil. Nem meu pai nem minha mãe aceitavam minha escolha", lembra. "O restante da família, então, só criticava", lembra.
Fonte: (http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2005/07/25/469798/dana-venceu-preconceitos.html acesso:11/06/2012)

O que é dança?

A Dança apesar de sua origem popular e rotineira é considerada Arte, sendo a mais antiga manifestação artística criada pelo homem. No resgate da história da dança constatamos que as manifestações dançadas (rituais e cultos primitivos) antecedem às formas de comunicação verbal, ou seja, em sua evolução, "o ser humano dançou antes de falar. Esta foi sua primeira manifestação social que sempre serviu para auxiliá-lo a afirmar-se como membro da sociedade" (FAHLBUSCH, 1990, p.1 apud BREGOLATO, 1994, p.57).
Da realidade a uma proposta concreta de mudança
A dança nas escolas costuma se limitar às festividades, eventos comemorativos e culminâncias. Nestas ocasiões, a professora prepara uma coreografia para as alunas apresentarem, escolhe aquelas que tem a melhor performance e no dia da festa o "show" acontece.
Algumas vezes a música escolhida já remete a uma coreografia pronta, veiculada pela mídia. Esta coreografia é imitada mecanicamente pelas alunas, que pretensamente dançam bem. Desta forma a dança realmente não se enquadra na Educação Física Escolar que pretende ser inclusiva e objetiva a formação do cidadão crítico e autônomo. Outro fator que influi de forma decisiva é o preconceito contra o homem na dança, difundido pela sociedade de forma generalizada. Raramente os meninos participam das apresentações de dança na escola.
São inúmeras as possibilidades de atividades que utilizam a dança, a expressão corporal e a música em seus procedimentos:
·         Brincadeiras como piques, corridas ou jogos que com largada e chegada ou início e fim determinados, utilizando a música como comando ( início e fim). Com isso o aluno acaba começando a dançar sem sentir enquanto está brincando.
Referências bibliográficas
  • Bregolato, R.A. Textos de Educação Física para a sala de aula. 2.ed. Cascavel, Assoeste, 1994.
  • Collier, Luciana Santos. A inclusão da Ginástica Rítmica nas aulas de Educação Física do ensino fundamental. Rio de Janeiro: UCAM, 2001.
  • Haselbach, B. Dança, Improvisação e movimento: expressão corporal na Educação Física. Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico, 1988.
  • Nanni, D. Dança Educação: Princípios, Métodos e Técnicas. 2.ed. Rio de Janeiro, Sprint, 1998.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

O que é a Dança?

Dança é a movimentação do corpo que faz um movimento excêntrico dando ao mesmo leveza e exatidão nos passos, que são dinâmicos e consistentes.

Ela pode trazer alegria e perda de calorias para quem dançã.